A consolidação do teatro, enquanto espetáculo, na Grécia antiga, deu-se em função das manifestações em homenagem ao deus do vinho, Dionísio. A cada nova safra de uva, era realizada uma festa em agradecimento ao deus, através de procissões.
Com o passar do tempo, essas procissões, que eram conhecidas como "Ditirambos", foram ficando cada vez mais elaboradas, e surgiram os "diretores de Coro" (os organizadores das procissões).
Nas procissões os participantes, que se embriagavam, cantavam, dançavam e apresentavam diversas cenas das peripécias de Dionísio. Em procissões urbanas, se reuniam aproximadamente 20 mil pessoas, enquanto que em procissões de localidades rurais (procissões campestres), as festas eram menores.
O primeiro diretor de Coro foi Téspis, que foi convidado pelo tirano Préstato para dirigir a procissão de Atenas. Téspis desenvolveu o uso de máscaras para representar pois, em razão do grande número de participantes, era impossível todos escutarem os relatos, porém podiam visualisar o sentimento da cena pelas máscaras.
O "Coro" era composto pelos narradores da história, que através de representação, canções e danças, relatavam as histórias do personagem. Ele era o intermediário entre o ator e a platéia, e trazia os pensamentos e sentimentos à tona, além de trazer também a conclusão da peça. Também podia haver o "Corifeu", que era um representante do coro que se comunicava com a platéia.
Em uma dessas procissões, Téspis inovou ao subir em um "tablado" (Thymele – altar), para responder ao coro, e assim, tornou-se o primeiro respondedor de coro (hypócrites). Em razão disso, surgiram os diálogos e Térpis tornou-se o primeiro ator grego.
Os teatros eram auditórios ao ar livre. A hora do início do espetáculo era o amanhecer. Muitas vezes os cidadãos assistiam a 3 tragédias, uma tragicomédia e uma comédia. O teatro era considerado parte da educaçõa de um grego. Em Atenas, o comércio era suspenso durante os festivais dramáticos. Os tribunais fechavam e os presos eram soltos da cadeia. O preço da entrada era dispensado para quem não pudesse pagar, e até as mulheres, que não podiam participar de quase todos os acontecimentos públicos, eram bem recebidas no teatro. axx: cesar silva & tiago capela
Dos rituais primitivos e religiosos dos quais estava envolta a antiga Grécia, surgiu a aventura efêmera que atravessaria os séculos: o Teatro. Organizado e formalizado pelos gregos para o espaço cênico, o teatro é até hoje, essencialmente, a arte que trata sobre o homem e a mulher e suas relações com o mundo e todos os acontecimentos que os cercam.
Os gregos nos são, até os dias de hoje, uma constante referência, tanto do ponto de vista artístico quanto do ponto de vista filosófico e, sem dúvida alguma, do sistema social, que hoje nos é quase impossível de compreender em função de tamanha desestrutura que passamos, principalmente no que diz respeito à ordem do pensamento vigente.
Foram os gregos que criaram, dentro do universo artístico, a Tragédia Grega, que fala sempre sobre realidades e mitos. As histórias das tragédias sempre eram conhecidas de todos, falava de heróis legendários, em luta com o austero e implacável destino; e dos deuses, sempre participantes no sentido de recompensar a coragem e punir a rebeldia. E assim, a partir da forma comportamental do herói diante das imposições do destino, organizava-se a ação dramática.
O teatro grego teve como característica principal ser um teatro cívico, sobretudo a tragédia, um teatro como define Barthes que era “sociedade restrita e mundial”.
Falar do teatro grego é sempre motivo e um objeto para grandes polêmicas, teses e dissertações. Mas aqui vamos procurar traçar um campo reflexivo-crítico sobre o nosso pequeno teatro burguês, que reflete o que somos em dias de tanta depuração, tanta ausência de paradigmas norteadores, buscando perceber esse nosso tão famigerado hoje e nada mais.
Muito ao contrário dos gregos, uma boa parcela do nosso teatro atual, não revela mais as questões de ordem social. O teatro hoje esta envolto por uma camada de anestésicos que visam falar do homem e seus conflitos interiores. Claro que a sociedade de hoje, está muito longe de ter princípios semelhantes aos gregos. Porém, as obras das tragédias gregas ultrapassaram os séculos justamente por não se aterem a falar dos psicologismos das personagens, evitando assim, que o teatro se afastasse do censo de coletivo original.
Os espetáculos na atualidade (e há muito tempo) por uma questão de ordem econômica, e de esvaziamento cultural, estão cada vez mais reduzidos no que diz respeito ao elenco. Assim, ao longo da história, o que era para os gregos o personagem principal: o coro, composto, por muitos, hoje, muitas vezes, é apenas um ator em o palco nu, e uma platéia reduzida aos pequenos espaços de pequenas salas.
Da mesma forma como o coro foi se reduzindo, os espetáculos também o foram, e todo o contexto que o cerca. Assim, das grandes festas Dionisíacas em que estava envolto o antigo teatro Grego, nosso teatro agora está envolto de si mesmo e das suas coisas, que estão somente a um palmo de si.
Claro que o teatro grego, por mais grandiosos que tenha sido na sua forma espetacular e na sua concepção social , estava num contexto de uma democracia que não dava conta de uma parcela da população também, como os metecos, os escravos. E mesmo assim, enquanto uns podiam assistir aos espetáculos, outros trabalhavam para eles. Mas a participação, tanto de um lado quanto de outro, era sempre consciente de uma atitude política.
Parece-me que, enquanto os gregos estavam fazendo arte, também faziam atos de política e de educação, não no sentido banal que estas palavras têm ganho a cada dia na contemporaneidade, muito menos no sentido político partidário. Era uma atitude nata, de quem ocupava o seu lugar civil, de quem ocupava não apenas um lugar na assembléia, mas sim, de quem tinha a responsabilidade civil nos seus atos do cotidiano coletivo.
Hoje, numa sociedade onde o artista passa pela dificuldade de fazer o espetáculo, pois a própria sociedade já se transformou em algo espetacular, fica cada vez mais difícil fazer teatro de uma forma que este tenha o peso de uma responsabilidade com a transformação social, uma vez que o próprio teatrista se vê na dificuldade de uma compreensão mais ampla da sociedade na qual está inserido.
Os espetáculos gregos sempre foram de cunho popular, não apenas porque eram dados ao ar livre como, especialmente, congregavam toda a população, sem delimitação de classes. Os artistas de então, contratados do Estado, cumpriam uma função educativa, como intérpretes de um estado de espírito coletivo: a democracia.
Em dias tão desajustados, fica cada vez mais distante essa idéia desse teatro responsável como um elemento educativo estético. Cada vez mais se torna difícil manter grupos de grande elenco e estáveis e já arrisco dizer que na nossa sociedade o teatro não é um elemento cuja importância seja real.
Há de forma mais geral duas fortes tendências: a do teatro que opta por um lugar de investigação, que fica mais à margem, e outro que se define pela lógica capitalista, que é o que chamamos de teatro comercial. O Estado restringe-se à administração de verbas e à criação de leis de apoio fiscal para que as empresas privadas viabilizem verbas às companhias teatrais. Conseqüentemente, este fator define o perfil dos espetáculos e atividades culturais. Como os grupos que recebem os apoios fiscais não conseguem sobreviver exclusivamente destes, acabam tendo como opção os trabalhos pedagógicos e ainda os festivais.
Os festivais, em tempos atuais, acabam ganhando um cunho elitista, uma vez que também precisam agradar seus patrocinadores. Muitos fazem circular as produções comerciais e outros, que se colocam como mais alternativos, acabam fazendo circular os mesmos trabalhos e grupos, pois se tornam pertencentes de um núcleo fechado de amigos teatrais.
O grande comungar do teatro com o povo é um pouco raro. Claro que temos no Brasil festivais que, durante suas atividades, dinamizam apresentações em toda a cidade, fazendo circular apresentações em bairros, escolas, fábricas, mas mesmo assim, isso é mais um compromisso de marketing empresarial que um compromisso socio-educativo.Ainda, em grande maioria, as apresentações de festivais estão presas às salas de teatro, que em caso de grandes prédios de teatro, a própria estrutura já inibe naturalmente a entrada de uma classe menos privilegiada. Assim, somente os dados cidadãos de algum poder aquisitivo desfrutam de tal evento. E essa mentalidade revela a forma como pensamos a arte hoje e como os patrocinadores definem, mesmo que sem “imposição”, as estruturas.
Cada vez mais se vê o teatro preocupado em fazer teatro para si mesmo ou para a grande mídia, e os artistas esperando por sua ascensão nos grandes meios de divulgação, esquecido da sua possibilidade de formação, de intervenção social e cultural. Nem poderia ser diferente se vivemos a era da individualidade, onde o texto: “um por todos e todos por um” é apenas uma frase solta que todos julgam interessante, uma vez que foi Alexandre Dumas quem escreveu, mas que todos a deixam fora do plano de atitudes do seu contexto. Claro que não estou pedindo aqui que todos saiam às ruas fazendo teatro e que excomunguem o teatro de sala e o teatro romântico. Mas proponho que se façam a pergunta do por quê cada vez mais estamos indo para pequenas salas e com um número cada vez mais reduzido de pessoas para assistir o feito teatral ?
Seria muito pedir também que perguntássemos qual pode ser a aproximação dos festivais, o dos espetáculos com a população ?
Penso que não. Não seria muito. É possível fazer essa reflexão. É certo que nunca poderemos resgatar a mentalidade grega, até mesmo por que isso seria impossível e tolo, mas se ficaram as Tragédias Gregas é sinal de que podemos nos deixar influenciar por essa cultura, ressignificando-a para o nosso tempo.
Uma vez que o teatro não tem esse caráter civil que os gregos tinham, podemos entrar aqui num problema de ordem de formação. Não seria nenhuma novidade dizer aqui que o nosso sistema educacional no Brasil (poderia dizer de outros lugares também, mas nesse momento me interessa falar da minha própria casa, da minha própria nação) é um sistema que há tempos vive em decadência. Assim, se falarmos do trabalho de formação em teatro, basta fazermos um retrospecto de como se iniciou o ensino das artes no Brasil que logo perceberemos que o teatro está ainda longe de ser um componente dentro da educação.
Com a chegada da “Missão Francesa” no governo de Don João VI instalou-se a primeira escola de Artes do Brasil, que tratou de preocupar-se apenas com o ensino das artes plásticas, além de ter trazido e imposto todo o molde francês para esta. De lá pra cá, é clara a percepção de que todas as estruturas de ensino de artes se deram somente através das artes plásticas, hoje artes visuais. A própria instauração das faculdades de artes, ou melhor a antiga Ed.Artística, tinham seus conteúdos quase que integralmente voltados para artes plásticas, e uma ou outra cadeira voltada à música e ao teatro. Hoje, já temos disponível no país algumas faculdades de teatro que ainda estão nos seus ajustes em função de sua jovialidade.
Então, desde que começamos, realmente não houve nenhuma ocupação verdadeira do teatro dentro das instituições de ensino, talvez porque este seja considerado subversivo, e essa consideração seja algo para arrepiar o conceito de ordem e de democracia em que vivemos em nosso país. Não que o teatro dado na academia vá dar conta de resolver os problemas, mas a criação destas e a formação de professores que possam atuar dentro do ensino fundamental e ensino médio talvez pudesse caminhar para auxiliar na formação de cidadãos melhores consumidores e fruidores da produção artística de sua época, bem como amenizar essa carência dentro das instituições de ensino.
O teatrista de hoje precisa ficar passível de uma transformação muito grande, e zelar ao máximo por sua formação integral como homens e mulheres pertencentes a esse mundo, tanto aquele que se encontra na periferia, quanto nos grandes centros. Não falo aqui em tentar fazer um teatro grego, que era o teatro e a cidade, mas tentar enfrentar sua formação como a única coisa capaz de modificar seu ato, e a construção do seu objeto espetacular, quando o indivíduo se transforma, todo seu contexto se modifica.
Cuidar da nossa formação é não deixar permissão para colonização, não permitir nossa aculturação. Zelar por formação é criar espaços reais de liberdade, é construir identidade e, acima de tudo, é estar preparado para viver esses novos tempos e, quem sabe, criar tempos melhores ou pelo menos mais esperançosos.
Em dias nublados, como os de hoje, longe da antiga Grécia, mais que grandes produções, mais que salas fechadas, mais que nosso umbigo, mais que o fortalecimento de personalidades, necessitamos de apuração de caráter, mais que o simulacro precisamos de ações concretas e verdadeiras de transformação.
Quando o indivíduo se deixa tocar, quando deseja ser tocado, automaticamente se transforma, e quando se transforma o entendimento sobre as coisas, transformam-se também a ética, a estética, a linguagem e estas por sua vez modificam todo um olhar da sociedade, juntamente com outras estruturas. Gostaria de dizer que é possível transformar o olhar do umbigo para o olhar civil.Essa transformação leva o indivíduo a redescobrir recantos adormecidos, a “emocionar-se”, que, na origem da palavra, significa mover-se.
O teatro nasceu na grecia, por volta do sec. IV a.C. Naquela altura os principais géneros teatrais eram as comédias que o principal intuito era troçar com politicos e outras figura populares. E os dramas, que relatavam cenas de guerra e de tristeza. Os actores era apenas homens visto que as mulheres nao podiam participar. Vestiam-se normalmente apenas com tunicas e máscaras, e quando era necessario intrepetar um papel de mulher eles vestiam-se com vestidos de mulher, punham máscaras um pouco diferentes e disfarçavam a voz. Serviam para transmitir ao povo sabedoria incita-los a imitar feitos heróicos passados e para transmitir as emoções ali representdadas, tristeza, alegria, etc.
Representações cênicas na Grécia antiga e clássica. Era apresentado num espaço circular que continha o altar de Dionísio, chamado de orquestra, onde o coro cantava e dançava e os atores representavam. Os palcos (skene) eram no início muito simples; o público sentava-se em degraus de pedra em volta da orquestra. As apresentações tinham lugar durante o dia, ao ar livre. Uma notável tradição teatral cresceu em Atenas, onde tanto comédias quanto tragédias eram freqüentemente representadas nos ritos religiosos do festival de Dionísio. Os poetas apresentavam três tragédias (geralmente sobre temas diferentes) e uma peça satírica, mais leve. Ofereciam-se prêmios ao melhor poeta e o vitorioso recebia uma coroa de hera. Os relatos iniciais são obscuros, mas conta-se que o poeta ático Téspis (c.534 a.C.) deu o passo decisivo ao colocar em cena um ator cujo papel era conduzir o diálogo com o coro. O ateniense Ésquilo teria introduzido o segundo ator e Sófocles, o terceiro. Na comédia 'antiga' (por volta do século 5 a.C.), que só pode ser analisada através da obra de Aristófanes, constituída por paródias políticas, literárias e filosóficas intercaladas com sátiras pessoais, o coro volta a ter um papel importante. Depois do período de transição da comédia (c.400-320 a.C.) chega-se à comédia 'nova', que tem início no final do século 4 a.C., já então com características mais definidas graças à peça de Menandro (c.342-290 a.C.) O Homem Mal-Humorado, descoberta no século 20.
As origens do teatro grego encontram-se ligadas a Dioniso, divindade da vegetação e da vinha, associado a rituais orgiásticos e à fertilidade. Durante as celebrações em honra do deus seriam entoados cantos líricos, os ditirambos. Nas Grandes Dionísias três poetas concorriam, cada um, com três tragédias e um drama satírico. Para além disso, apresentavam-se cinco comédias e 20 ditirambos.
Os actores do teatro grego eram todos homens e interpretavam vários papéis durante o mesmo espectáculo. Na tragédia existiam três actores e na comédia quatro.
Os actores utilizavam máscaras e fatos que poderiam ser pesados. Na tragédia os actores utilizavam uma túnica até aos pés e o coturno; na comédia usavam-se roupas próximas às utilizadas pelos cidadãos e calçavam-se sandálias
Os teatros (de theatron, "local onde se vê") surgiram a partir do século VI a.C.. Julga-se que antes disso, as primeiras representações teatrais seriam realizadas em locais públicos como a ágora de Atenas.
Os teatros situavam-se ao ar livre, nos declives das encostas, locais que proporcionavam uma boa acústica. Inicialmente os bancos eram feitos de madeira, mas a partir do século IV a.C. passaram a ser construídos em pedra.
Para além do anfiteatro distinguiam-se várias áreas no teatro. A orquestra era a área circular em terra batida ou com lajes de pedra situada no fundo das bancadas, onde o coro realizava a sua interpretação (julga-se que a orquestra teria de início uma forma quadrangular, como no Teatro de Tóricos). No centro da orquestra ficava a thymele, um altar em honra a Dioniso, que servia não só para oferecer sacríficios, mas também como adereço. Em cada lado da orquestra existiam as entradas para o coro, os parodoi.
Para lá da orquestra estava a skenê, estrutura cuja função inicial foi servir como local onde os actores trocavam de roupa, mas que passa também a representar a fachada de um palácio ou de um templo. Frente à skenê estava o proscenium, onde os actores representavam os papéis, se bem que estes também se deslocassem até à orquestra.
Um dos teatros da Antiga Grécia melhor conservados é o Teatro de Epidauro, que foi construído em finais do século IV a.C.
A tragédia é o género mais antigo, tendo surgido provavelmente em meados do século VI a.C. Os temas da tragédia eram oriundos da religião ou das sagas dos heróis, sendo raras as tragédias que se debruçavam sobre assuntos da época (um exemplo de passada que abordava temas contemporâneos foi Os Persas de Ésquilo). A maioria das tragédias retrata a queda de um herói, muitas vezes atribuída à sua arrogância (hybris).
A comédia passou a integrar as Grandes Dionísias em 488 a.C., tendo tido portanto um reconhecimento posterior (meio século depois da tragédia). No ano de 440 a.C. a comédia foi também introduzida nas Leneias (outro festival em honra Dioniso no Inverno). Na comédia o coro assumia uma importância maior que na tragédia e verificava-se uma maior interactividade com o público, já que os actores dialogavam com este.
Da Comédia Antiga apenas sobreviveram os trabalhos de Aristófanes, que se inspiram na vida de Atenas e que se caracterizam pela crítica aos governantes (Os Cavaleiros, Os Acarnenses), à educação dos sofistas (As Nuvens) e à guerra (Lisístrata). Um dos políticos mais criticados por Aristófanes foi Cléon, que teria levado Aristófanes aos tribunais por se sentir ofendido.
A Comédia Nova desenvolveu-se a partir da morte de Alexandre Magno em 323 a.C. até 260 a.C.. Teve em Menandro o seu principal representante. A política já não era um dos temas explorados, preferindo-se enredos que giravam em torno de identidades falsas, intrigas familiares e amorosas.
O teatro era feito num auditorio ao ar livre.Os generos teatrais utilizados eram a comedia e a tragedia.Os actores que faziam estas peças de teatro so podiam ser homens(cidadãos).Os actores vestiam tunicas compridas e coloridas e usavam sapatos de tacão alto para poderem ser vistos por todas as pessoas que estavam no teatro,e tambem usavam mascaras. Na comedia faziam as pessoas rir, e na tragedia faziam com que as pessoas chorassem e se sentissem melhores,estas tragedias tambem serviam para as pessoas encararem melhor a realidade. O teatro era uma forma de o povo aprender mais e cultivar-se. ASS:FLAVIA E MAFALDA
O Teatro Grego era auditório ao ar livre.Muitas vezes os cidadões assistiam a 3 tragédias, uma tragicomédia e uma comédia. O teatro era uma parte da educação de um Grego. Em Atenas, o cmercio era suspenso durante os vestivais dramáticos. Os tribunais fechavam e os presos eram soltos da cadeia. No começo, o teatro Grego não era apenas uma narraºão dramática, era um ritmo religioso a honra Dionísio.
O teatro começou em ATENAS para prestar culto ao Deus DIONÍSIO Deus do vinho e das festas. O teatro era feito ao ar livre. o teatro era contituido por Tragédias e comedias. O teatro fazia parte da Educação do homem.
Rita C. Guerreiro Nº23 Turma7A
P.s.-Foi ver a minha caixa de correio,e não estava lá nada do seu e--mail que enviou aos alunos.
Olá Pinto! Parabéns por teres sido a primeira pessoa a fazer um comentário sobre o teatro grego. Estou certa que conseguias fazer um comentário sem ir à net... Dado que a maior parte da informação disponível é de autores brasileiros é importante ter cuidado com a ortografia. Um abraço. A Profª
César Silva e Tiago Capela Muito bem! Para a próxima, tentem escrever com palavras vossas. No início pode parecer custoso mas vão ver que vale a pena! Um abraço. A Profª
Luísa! É conveniente que antes de fazeres um comentário, o leias na íntegra. Por isso,convido-te a fazeres isso. Vais ver que a maior parte do texto que colocaste no blog não está relacionado com aquilo que se pretendia. Apesar disso, fiquei contente por ver que te interessaste em participar no blog. Um abraço A profª
Miguel e Fortunato: Quando fazemos uma pesquisa devemos resumir o assunto que pesquisamos pois nem toda a informação nos pode interessar. Para a próxima vez, é preferível escreverem menos mas com palavras vossas. Um abraço A profª
Miguel e Fortunato: Para a próxima vez, é importante que resumam os textos que pesquisam. Nem tudo é importante para vocês. Só devem escrever aquilo que compreendem. Um abraço. A Profª
O teatro era feito num auditorio ao ar livre. Utilizavam-se a comédia e a tragédia como géneros teatrais. Os actores que faziam estas peças de teatro so podiam ser homens .Os actores para desempenharem papéis de mulher vestiam-se como tais. Utilizavam máscaras diferentes para a comédia e para a tragédia. Na comédia faziam as pessoas rir, imitando políticos e fazendo as asneriras deles, na tragédia faziam com que as pessoas chorassem e se sentissem melhores, fazendo com que elas tirassem as coisas más para "cá para fora". O teatro era uma forma de o povo aprender mais e cultivar-se.
O teatro era feito num auditorio ao ar livre. Utilizavam-se a comédia e a tragédia como géneros teatrais. Os actores que faziam estas peças de teatro so podiam ser homens .Os actores para desempenharem papéis de mulher vestiam-se como tais. Utilizavam máscaras diferentes para a comédia e para a tragédia. Na comédia faziam as pessoas rir, imitando políticos e fazendo as asneriras deles, na tragédia faziam com que as pessoas chorassem e se sentissem melhores, fazendo com que elas tirassem as coisas más para "cá para fora". O teatro era uma forma de o povo aprender mais e cultivar-se.
21 Comments:
A consolidação do teatro, enquanto espetáculo, na Grécia antiga, deu-se em função das manifestações em homenagem ao deus do vinho, Dionísio. A cada nova safra de uva, era realizada uma festa em agradecimento ao deus, através de procissões.
Com o passar do tempo, essas procissões, que eram conhecidas como "Ditirambos", foram ficando cada vez mais elaboradas, e surgiram os "diretores de Coro" (os organizadores das procissões).
Nas procissões os participantes, que se embriagavam, cantavam, dançavam e apresentavam diversas cenas das peripécias de Dionísio. Em procissões urbanas, se reuniam aproximadamente 20 mil pessoas, enquanto que em procissões de localidades rurais (procissões campestres), as festas eram menores.
O primeiro diretor de Coro foi Téspis, que foi convidado pelo tirano Préstato para dirigir a procissão de Atenas. Téspis desenvolveu o uso de máscaras para representar pois, em razão do grande número de participantes, era impossível todos escutarem os relatos, porém podiam visualisar o sentimento da cena pelas máscaras.
O "Coro" era composto pelos narradores da história, que através de representação, canções e danças, relatavam as histórias do personagem. Ele era o intermediário entre o ator e a platéia, e trazia os pensamentos e sentimentos à tona, além de trazer também a conclusão da peça. Também podia haver o "Corifeu", que era um representante do coro que se comunicava com a platéia.
Em uma dessas procissões, Téspis inovou ao subir em um "tablado" (Thymele – altar), para responder ao coro, e assim, tornou-se o primeiro respondedor de coro (hypócrites). Em razão disso, surgiram os diálogos e Térpis tornou-se o primeiro ator grego.
Os teatros eram auditórios ao ar livre. A hora do início do espetáculo era o amanhecer. Muitas vezes os cidadãos assistiam a 3 tragédias, uma tragicomédia e uma comédia. O teatro era considerado parte da educaçõa de um grego. Em Atenas, o comércio era suspenso durante os festivais dramáticos. Os tribunais fechavam e os presos eram soltos da cadeia. O preço da entrada era dispensado para quem não pudesse pagar, e até as mulheres, que não podiam participar de quase todos os acontecimentos públicos, eram bem recebidas no teatro.
axx: cesar silva & tiago capela
Dos rituais primitivos e religiosos dos quais estava envolta a antiga Grécia, surgiu a aventura efêmera que atravessaria os séculos: o Teatro. Organizado e formalizado pelos gregos para o espaço cênico, o teatro é até hoje, essencialmente, a arte que trata sobre o homem e a mulher e suas relações com o mundo e todos os acontecimentos que os cercam.
Os gregos nos são, até os dias de hoje, uma constante referência, tanto do ponto de vista artístico quanto do ponto de vista filosófico e, sem dúvida alguma, do sistema social, que hoje nos é quase impossível de compreender em função de tamanha desestrutura que passamos, principalmente no que diz respeito à ordem do pensamento vigente.
Foram os gregos que criaram, dentro do universo artístico, a Tragédia Grega, que fala sempre sobre realidades e mitos. As histórias das tragédias sempre eram conhecidas de todos, falava de heróis legendários, em luta com o austero e implacável destino; e dos deuses, sempre participantes no sentido de recompensar a coragem e punir a rebeldia. E assim, a partir da forma comportamental do herói diante das imposições do destino, organizava-se a ação dramática.
O teatro grego teve como característica principal ser um teatro cívico, sobretudo a tragédia, um teatro como define Barthes que era “sociedade restrita e mundial”.
Falar do teatro grego é sempre motivo e um objeto para grandes polêmicas, teses e dissertações. Mas aqui vamos procurar traçar um campo reflexivo-crítico sobre o nosso pequeno teatro burguês, que reflete o que somos em dias de tanta depuração, tanta ausência de paradigmas norteadores, buscando perceber esse nosso tão famigerado hoje e nada mais.
Muito ao contrário dos gregos, uma boa parcela do nosso teatro atual, não revela mais as questões de ordem social. O teatro hoje esta envolto por uma camada de anestésicos que visam falar do homem e seus conflitos interiores. Claro que a sociedade de hoje, está muito longe de ter princípios semelhantes aos gregos. Porém, as obras das tragédias gregas ultrapassaram os séculos justamente por não se aterem a falar dos psicologismos das personagens, evitando assim, que o teatro se afastasse do censo de coletivo original.
Os espetáculos na atualidade (e há muito tempo) por uma questão de ordem econômica, e de esvaziamento cultural, estão cada vez mais reduzidos no que diz respeito ao elenco. Assim, ao longo da história, o que era para os gregos o personagem principal: o coro, composto, por muitos, hoje, muitas vezes, é apenas um ator em o palco nu, e uma platéia reduzida aos pequenos espaços de pequenas salas.
Da mesma forma como o coro foi se reduzindo, os espetáculos também o foram, e todo o contexto que o cerca. Assim, das grandes festas Dionisíacas em que estava envolto o antigo teatro Grego, nosso teatro agora está envolto de si mesmo e das suas coisas, que estão somente a um palmo de si.
Claro que o teatro grego, por mais grandiosos que tenha sido na sua forma espetacular e na sua concepção social , estava num contexto de uma democracia que não dava conta de uma parcela da população também, como os metecos, os escravos. E mesmo assim, enquanto uns podiam assistir aos espetáculos, outros trabalhavam para eles. Mas a participação, tanto de um lado quanto de outro, era sempre consciente de uma atitude política.
Parece-me que, enquanto os gregos estavam fazendo arte, também faziam atos de política e de educação, não no sentido banal que estas palavras têm ganho a cada dia na contemporaneidade, muito menos no sentido político partidário. Era uma atitude nata, de quem ocupava o seu lugar civil, de quem ocupava não apenas um lugar na assembléia, mas sim, de quem tinha a responsabilidade civil nos seus atos do cotidiano coletivo.
Hoje, numa sociedade onde o artista passa pela dificuldade de fazer o espetáculo, pois a própria sociedade já se transformou em algo espetacular, fica cada vez mais difícil fazer teatro de uma forma que este tenha o peso de uma responsabilidade com a transformação social, uma vez que o próprio teatrista se vê na dificuldade de uma compreensão mais ampla da sociedade na qual está inserido.
Os espetáculos gregos sempre foram de cunho popular, não apenas porque eram dados ao ar livre como, especialmente, congregavam toda a população, sem delimitação de classes. Os artistas de então, contratados do Estado, cumpriam uma função educativa, como intérpretes de um estado de espírito coletivo: a democracia.
Em dias tão desajustados, fica cada vez mais distante essa idéia desse teatro responsável como um elemento educativo estético. Cada vez mais se torna difícil manter grupos de grande elenco e estáveis e já arrisco dizer que na nossa sociedade o teatro não é um elemento cuja importância seja real.
Há de forma mais geral duas fortes tendências: a do teatro que opta por um lugar de investigação, que fica mais à margem, e outro que se define pela lógica capitalista, que é o que chamamos de teatro comercial. O Estado restringe-se à administração de verbas e à criação de leis de apoio fiscal para que as empresas privadas viabilizem verbas às companhias teatrais. Conseqüentemente, este fator define o perfil dos espetáculos e atividades culturais. Como os grupos que recebem os apoios fiscais não conseguem sobreviver exclusivamente destes, acabam tendo como opção os trabalhos pedagógicos e ainda os festivais.
Os festivais, em tempos atuais, acabam ganhando um cunho elitista, uma vez que também precisam agradar seus patrocinadores. Muitos fazem circular as produções comerciais e outros, que se colocam como mais alternativos, acabam fazendo circular os mesmos trabalhos e grupos, pois se tornam pertencentes de um núcleo fechado de amigos teatrais.
O grande comungar do teatro com o povo é um pouco raro. Claro que temos no Brasil festivais que, durante suas atividades, dinamizam apresentações em toda a cidade, fazendo circular apresentações em bairros, escolas, fábricas, mas mesmo assim, isso é mais um compromisso de marketing empresarial que um compromisso socio-educativo.Ainda, em grande maioria, as apresentações de festivais estão presas às salas de teatro, que em caso de grandes prédios de teatro, a própria estrutura já inibe naturalmente a entrada de uma classe menos privilegiada. Assim, somente os dados cidadãos de algum poder aquisitivo desfrutam de tal evento. E essa mentalidade revela a forma como pensamos a arte hoje e como os patrocinadores definem, mesmo que sem “imposição”, as estruturas.
Cada vez mais se vê o teatro preocupado em fazer teatro para si mesmo ou para a grande mídia, e os artistas esperando por sua ascensão nos grandes meios de divulgação, esquecido da sua possibilidade de formação, de intervenção social e cultural. Nem poderia ser diferente se vivemos a era da individualidade, onde o texto: “um por todos e todos por um” é apenas uma frase solta que todos julgam interessante, uma vez que foi Alexandre Dumas quem escreveu, mas que todos a deixam fora do plano de atitudes do seu contexto. Claro que não estou pedindo aqui que todos saiam às ruas fazendo teatro e que excomunguem o teatro de sala e o teatro romântico. Mas proponho que se façam a pergunta do por quê cada vez mais estamos indo para pequenas salas e com um número cada vez mais reduzido de pessoas para assistir o feito teatral ?
Seria muito pedir também que perguntássemos qual pode ser a aproximação dos festivais, o dos espetáculos com a população ?
Penso que não. Não seria muito. É possível fazer essa reflexão. É certo que nunca poderemos resgatar a mentalidade grega, até mesmo por que isso seria impossível e tolo, mas se ficaram as Tragédias Gregas é sinal de que podemos nos deixar influenciar por essa cultura, ressignificando-a para o nosso tempo.
Uma vez que o teatro não tem esse caráter civil que os gregos tinham, podemos entrar aqui num problema de ordem de formação. Não seria nenhuma novidade dizer aqui que o nosso sistema educacional no Brasil (poderia dizer de outros lugares também, mas nesse momento me interessa falar da minha própria casa, da minha própria nação) é um sistema que há tempos vive em decadência. Assim, se falarmos do trabalho de formação em teatro, basta fazermos um retrospecto de como se iniciou o ensino das artes no Brasil que logo perceberemos que o teatro está ainda longe de ser um componente dentro da educação.
Com a chegada da “Missão Francesa” no governo de Don João VI instalou-se a primeira escola de Artes do Brasil, que tratou de preocupar-se apenas com o ensino das artes plásticas, além de ter trazido e imposto todo o molde francês para esta. De lá pra cá, é clara a percepção de que todas as estruturas de ensino de artes se deram somente através das artes plásticas, hoje artes visuais. A própria instauração das faculdades de artes, ou melhor a antiga Ed.Artística, tinham seus conteúdos quase que integralmente voltados para artes plásticas, e uma ou outra cadeira voltada à música e ao teatro. Hoje, já temos disponível no país algumas faculdades de teatro que ainda estão nos seus ajustes em função de sua jovialidade.
Então, desde que começamos, realmente não houve nenhuma ocupação verdadeira do teatro dentro das instituições de ensino, talvez porque este seja considerado subversivo, e essa consideração seja algo para arrepiar o conceito de ordem e de democracia em que vivemos em nosso país. Não que o teatro dado na academia vá dar conta de resolver os problemas, mas a criação destas e a formação de professores que possam atuar dentro do ensino fundamental e ensino médio talvez pudesse caminhar para auxiliar na formação de cidadãos melhores consumidores e fruidores da produção artística de sua época, bem como amenizar essa carência dentro das instituições de ensino.
O teatrista de hoje precisa ficar passível de uma transformação muito grande, e zelar ao máximo por sua formação integral como homens e mulheres pertencentes a esse mundo, tanto aquele que se encontra na periferia, quanto nos grandes centros. Não falo aqui em tentar fazer um teatro grego, que era o teatro e a cidade, mas tentar enfrentar sua formação como a única coisa capaz de modificar seu ato, e a construção do seu objeto espetacular, quando o indivíduo se transforma, todo seu contexto se modifica.
Cuidar da nossa formação é não deixar permissão para colonização, não permitir nossa aculturação. Zelar por formação é criar espaços reais de liberdade, é construir identidade e, acima de tudo, é estar preparado para viver esses novos tempos e, quem sabe, criar tempos melhores ou pelo menos mais esperançosos.
Em dias nublados, como os de hoje, longe da antiga Grécia, mais que grandes produções, mais que salas fechadas, mais que nosso umbigo, mais que o fortalecimento de personalidades, necessitamos de apuração de caráter, mais que o simulacro precisamos de ações concretas e verdadeiras de transformação.
Quando o indivíduo se deixa tocar, quando deseja ser tocado, automaticamente se transforma, e quando se transforma o entendimento sobre as coisas, transformam-se também a ética, a estética, a linguagem e estas por sua vez modificam todo um olhar da sociedade, juntamente com outras estruturas. Gostaria de dizer que é possível transformar o olhar do umbigo para o olhar civil.Essa transformação leva o indivíduo a redescobrir recantos adormecidos, a “emocionar-se”, que, na origem da palavra, significa mover-se.
ass:Luisa Martins
O teatro nasceu na grecia, por volta do sec. IV a.C.
Naquela altura os principais géneros teatrais eram as comédias que o principal intuito era troçar com politicos e outras figura populares. E os dramas, que relatavam cenas de guerra e de tristeza.
Os actores era apenas homens visto que as mulheres nao podiam participar.
Vestiam-se normalmente apenas com tunicas e máscaras, e quando era necessario intrepetar um papel de mulher eles vestiam-se com vestidos de mulher, punham máscaras um pouco diferentes e disfarçavam a voz.
Serviam para transmitir ao povo sabedoria incita-los a imitar feitos heróicos passados e para transmitir as emoções ali representdadas, tristeza, alegria, etc.
ass:Pedro Freitas nº22 7ºA
Representações cênicas na Grécia antiga e clássica. Era apresentado num espaço circular que continha o altar de Dionísio, chamado de orquestra, onde o coro cantava e dançava e os atores representavam.
Os palcos (skene) eram no início muito simples; o público sentava-se em degraus de pedra em volta da orquestra. As apresentações tinham lugar durante o dia, ao ar livre. Uma notável tradição teatral cresceu em Atenas, onde tanto comédias quanto tragédias eram freqüentemente representadas nos ritos religiosos do festival de Dionísio. Os poetas apresentavam três tragédias (geralmente sobre temas diferentes) e uma peça satírica, mais leve. Ofereciam-se prêmios ao melhor poeta e o vitorioso recebia uma coroa de hera. Os relatos iniciais são obscuros, mas conta-se que o poeta ático Téspis (c.534 a.C.) deu o passo decisivo ao colocar em cena um ator cujo papel era conduzir o diálogo com o coro. O ateniense Ésquilo teria introduzido o segundo ator e Sófocles, o terceiro. Na comédia 'antiga' (por volta do século 5 a.C.), que só pode ser analisada através da obra de Aristófanes, constituída por paródias políticas, literárias e filosóficas intercaladas com sátiras pessoais, o coro volta a ter um papel importante. Depois do período de transição da comédia (c.400-320 a.C.) chega-se à comédia 'nova', que tem início no final do século 4 a.C., já então com características mais definidas graças à peça de Menandro (c.342-290 a.C.) O Homem Mal-Humorado, descoberta no século 20.
ass luisa martins
o primeiro nao é foi o tiago
As origens do teatro grego encontram-se ligadas a Dioniso, divindade da vegetação e da vinha, associado a rituais orgiásticos e à fertilidade. Durante as celebrações em honra do deus seriam entoados cantos líricos, os ditirambos.
Nas Grandes Dionísias três poetas concorriam, cada um, com três tragédias e um drama satírico. Para além disso, apresentavam-se cinco comédias e 20 ditirambos.
Os actores do teatro grego eram todos homens e interpretavam vários papéis durante o mesmo espectáculo. Na tragédia existiam três actores e na comédia quatro.
Os actores utilizavam máscaras e fatos que poderiam ser pesados. Na tragédia os actores utilizavam uma túnica até aos pés e o coturno; na comédia usavam-se roupas próximas às utilizadas pelos cidadãos e calçavam-se sandálias
Os teatros (de theatron, "local onde se vê") surgiram a partir do século VI a.C.. Julga-se que antes disso, as primeiras representações teatrais seriam realizadas em locais públicos como a ágora de Atenas.
Os teatros situavam-se ao ar livre, nos declives das encostas, locais que proporcionavam uma boa acústica. Inicialmente os bancos eram feitos de madeira, mas a partir do século IV a.C. passaram a ser construídos em pedra.
Para além do anfiteatro distinguiam-se várias áreas no teatro. A orquestra era a área circular em terra batida ou com lajes de pedra situada no fundo das bancadas, onde o coro realizava a sua interpretação (julga-se que a orquestra teria de início uma forma quadrangular, como no Teatro de Tóricos). No centro da orquestra ficava a thymele, um altar em honra a Dioniso, que servia não só para oferecer sacríficios, mas também como adereço. Em cada lado da orquestra existiam as entradas para o coro, os parodoi.
Para lá da orquestra estava a skenê, estrutura cuja função inicial foi servir como local onde os actores trocavam de roupa, mas que passa também a representar a fachada de um palácio ou de um templo. Frente à skenê estava o proscenium, onde os actores representavam os papéis, se bem que estes também se deslocassem até à orquestra.
Um dos teatros da Antiga Grécia melhor conservados é o Teatro de Epidauro, que foi construído em finais do século IV a.C.
A tragédia é o género mais antigo, tendo surgido provavelmente em meados do século VI a.C. Os temas da tragédia eram oriundos da religião ou das sagas dos heróis, sendo raras as tragédias que se debruçavam sobre assuntos da época (um exemplo de passada que abordava temas contemporâneos foi Os Persas de Ésquilo). A maioria das tragédias retrata a queda de um herói, muitas vezes atribuída à sua arrogância (hybris).
A comédia passou a integrar as Grandes Dionísias em 488 a.C., tendo tido portanto um reconhecimento posterior (meio século depois da tragédia). No ano de 440 a.C. a comédia foi também introduzida nas Leneias (outro festival em honra Dioniso no Inverno). Na comédia o coro assumia uma importância maior que na tragédia e verificava-se uma maior interactividade com o público, já que os actores dialogavam com este.
Da Comédia Antiga apenas sobreviveram os trabalhos de Aristófanes, que se inspiram na vida de Atenas e que se caracterizam pela crítica aos governantes (Os Cavaleiros, Os Acarnenses), à educação dos sofistas (As Nuvens) e à guerra (Lisístrata). Um dos políticos mais criticados por Aristófanes foi Cléon, que teria levado Aristófanes aos tribunais por se sentir ofendido.
A Comédia Nova desenvolveu-se a partir da morte de Alexandre Magno em 323 a.C. até 260 a.C.. Teve em Menandro o seu principal representante. A política já não era um dos temas explorados, preferindo-se enredos que giravam em torno de identidades falsas, intrigas familiares e amorosas.
O teatro era feito num auditorio ao ar livre.Os generos teatrais utilizados eram a comedia e a tragedia.Os actores que faziam estas peças de teatro so podiam ser homens(cidadãos).Os actores vestiam tunicas compridas e coloridas e usavam sapatos de tacão alto para poderem ser vistos por todas as pessoas que estavam no teatro,e tambem usavam mascaras.
Na comedia faziam as pessoas rir, e na tragedia faziam com que as pessoas chorassem e se sentissem melhores,estas tragedias tambem serviam para as pessoas encararem melhor a realidade.
O teatro era uma forma de o povo aprender mais e cultivar-se.
ASS:FLAVIA E MAFALDA
O Teatro Grego era auditório ao ar livre.Muitas vezes os cidadões assistiam a 3 tragédias, uma tragicomédia e uma comédia.
O teatro era uma parte da educação de um Grego.
Em Atenas, o cmercio era suspenso durante os vestivais dramáticos.
Os tribunais fechavam e os presos eram soltos da cadeia.
No começo, o teatro Grego não era apenas uma narraºão dramática, era um ritmo religioso a honra Dionísio.
ass:Ângela e Patricia
O teatro começou em ATENAS para prestar culto ao Deus DIONÍSIO Deus do vinho e das festas.
O teatro era feito ao ar livre.
o teatro era contituido por Tragédias e comedias.
O teatro fazia parte da Educação do homem.
Rita C. Guerreiro
Nº23
Turma7A
P.s.-Foi ver a minha caixa de correio,e não estava lá nada do seu e--mail que enviou aos alunos.
Olá Pinto!
Parabéns por teres sido a primeira pessoa a fazer um comentário sobre o teatro grego.
Estou certa que conseguias fazer um comentário sem ir à net...
Dado que a maior parte da informação disponível é de autores brasileiros é importante ter cuidado com a ortografia.
Um abraço.
A Profª
César Silva e Tiago Capela
Muito bem!
Para a próxima, tentem escrever com palavras vossas. No início pode parecer custoso mas vão ver que vale a pena!
Um abraço.
A Profª
Luísa!
É conveniente que antes de fazeres um comentário, o leias na íntegra.
Por isso,convido-te a fazeres isso. Vais ver que a maior parte do texto que colocaste no blog não está relacionado com aquilo que se pretendia.
Apesar disso, fiquei contente por ver que te interessaste em participar no blog.
Um abraço
A profª
Olá Pedro!
Para ficar completo só faltava referir o espaço onde decorria o teatro e a relação do deus Dioniso com o teatro.
Um abraço
A Profª
Miguel e Fortunato:
Quando fazemos uma pesquisa devemos resumir o assunto que pesquisamos pois nem toda a informação nos pode interessar. Para a próxima vez, é preferível escreverem menos mas com palavras vossas.
Um abraço
A profª
Flávia e Mafalda!
Muito bem!
Escreveram o fundamental.
Um abraço
A Profª
Olá Pedro:
Parabéns pela regularidade com que tens participado no blogue e também pelo conteúdo.
Um abraço
A Profª
Luísa:
Para a próxima vez tenta resumir um pouco mais o teu comentário.
Um abraço
A Profª
Miguel e Fortunato:
Para a próxima vez, é importante que resumam os textos que pesquisam. Nem tudo é importante para vocês. Só devem escrever aquilo que compreendem.
Um abraço.
A Profª
O teatro era feito num auditorio ao ar livre.
Utilizavam-se a comédia e a tragédia como géneros teatrais.
Os actores que faziam estas peças de teatro so podiam ser homens .Os actores para desempenharem papéis de mulher vestiam-se como tais. Utilizavam máscaras diferentes para a comédia e para a tragédia.
Na comédia faziam as pessoas rir, imitando políticos e fazendo as asneriras deles, na tragédia faziam com que as pessoas chorassem e se sentissem melhores, fazendo com que elas tirassem as coisas más para "cá para fora".
O teatro era uma forma de o povo aprender mais e cultivar-se.
O teatro era feito num auditorio ao ar livre.
Utilizavam-se a comédia e a tragédia como géneros teatrais.
Os actores que faziam estas peças de teatro so podiam ser homens .Os actores para desempenharem papéis de mulher vestiam-se como tais. Utilizavam máscaras diferentes para a comédia e para a tragédia.
Na comédia faziam as pessoas rir, imitando políticos e fazendo as asneriras deles, na tragédia faziam com que as pessoas chorassem e se sentissem melhores, fazendo com que elas tirassem as coisas más para "cá para fora".
O teatro era uma forma de o povo aprender mais e cultivar-se.
Maria João Marques, nº 17, 7ºA
Maria João!
Mais uma vez parabéns pelo teu comentário!
Um Abraço
A Profª
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